A recomposição de aprendizagens surgiu como uma resposta aos impactos da pandemia da Covid-19, porque ela acentuou as desigualdades educacionais que já existiam no Brasil. E aí cresceram, com a pandemia, os desafios para articular ações e reordenar e impulsionar as aprendizagens.
Mas aí muitos podem dizer que se trata de recuperação dos estudantes que ficarem em defasagem na sua aprendizagem, ou de reforço escolar, nivelamento escolar. A verdade é que recomposição das aprendizagens é um novo vocabulário para o mundo da educação no Brasil, porque não se trata de recuperar um desempenho que ficou abaixo do esperado, já o termo “Recomposição da Aprendizagem” refere-se à possibilidade de os alunos recuperarem sua escolarização.
Um dos principais objetivos da recomposição de aprendizagens, talvez o maior deles, é acelerar o processo de ensino aprendizagem para recuperar o tempo perdido, mas, ao mesmo tempo, levando em conta que entre os estudantes existem diferentes níveis e diferentes estilos de aprendizagem que precisam ser reconhecidos e levados em conta no planejamento escolar.
Não se trata de recuperação apenas, é muito mais do que isso, já que muitos alunos sequer tiveram a oportunidade de aprender durante o isolamento social, mas sim de recompor a aprendizagem. Para realizar a recomposição das aprendizagens são necessárias agora novas estratégias para a sala de aula, mas não só isso. Esta recomposição envolve muitos passos:
- Acolhimento;
- Adaptação curricular;
- Avaliação diagnóstica contínua;
- Adaptação das práticas pedagógicas;
- Material didático adequado;
- Estratégias avaliativas;
- Formação de professores;