Com os novos referenciais propostos pela Base Nacional Comum Curricular, um amplo e novo desafio se apresenta à educação brasileira: implantar o Novo Ensino Médio, com mudanças no projeto atual, ou construir uma nova proposta.
Na forma com o está apresentado hoje, o Novo Ensino Médio propõe currículos flexíveis, por meio de uma carga horária ampliada e coloca em cena a possibilidade de aulas remotas, entre outras coisas. O objetivo principal era desenvolver o protagonismo dos estudantes na escolha de seu projeto de vida.

Mas algumas questões geraram resistência e debate no meio da educação. A ideia era ampliar a carga horária dos estudantes, com os chamados itinerários formativos, que deveriam oferecer caminhos e conhecimentos complementares para a formação dos estudantes: uma nova grade, com um currículo flexível, dividido em aprendizagens comuns e essenciais. Entre as principais críticas ao modelo proposto atualmente estão:
Exclui estudantes trabalhadores, pelo excessivo aumento da carga horária;
Itinerários formativos de baixa complexidade, que não formam com alguma profundidade e falta de estrutura para a implantação deles;
Risco ao ensino técnico que foi transformado em um itinerário formativo;
Falta de formação de professores para os itinerários e a contratação de profissionais sem a formação educacional;
Descaracterização de disciplinas pela forma como estão estabelecidas no projeto.
Com o novo governo federal os debates sobre como melhorar o Ensino Médio ainda estão em andamento. E nós e nossa equipe, aqui na Saíra 7 Editora, continuamos atentos.